Na última parte da trilha nosso grupo recebeu a companhia de uma simpática senhora de 96 anos, Dona Gilda, a última moradora da extinta comunidade de Morro Bicudo. O que para nós era uma trilha de nível de dificuldade médio, para ela nada mais é do que o acesso mais fácil até sua propriedade onde mora com um filho. E com toda sua experiência, ainda auxiliava os mais novos nas travessias dos obstáculos mais complicados.
sábado, 22 de maio de 2010
Avistando a Cascata dos Borges
Instrutora Mirele na Torre de Pedras
Beto também se encantou com a paisagem
O estudante em turismo Carlos Alberto (Beto) de Praia Grande que também está participando do curso se encantou com a trilha e a paisagem. E observou que durante a trilha se observa territórios de 12 municípios, o oceano, as lagoas, os principais canyons da região, a serra, a Cascata dos Borges, os campos de cima da serra.
Rato na Torre de Pedras
Um dos pontos mais lindos da trilha é quando se avista a Torre de Pedras, onde seis pedras perfeitamente acomodadas uma em cima da outra formam uma Torre que surge do meio das árvores e sobe a aproximadamente 1 metro do paredão formando uma paisagem inesquecível. alguns aventureiros como o Rato, não resistiram a tentação de se aproximar do penhasco para registrar este momento
Alunos do Curso de Turismo Rural visitam Morro Bicudo
Sob a coordenação da instrutora do SENAR Mirele, os alunos do Curso de Turismo Rural que acontece em Mampituba organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Prefeitura realizaram no dia 20 de maio a Trilha do Morro Bicudo. Foram 5 hoas de caminhada que valeram a pena, apesar de alguns obstáculos. Participaram da trilha: Mirele, Rato, Beto, Luciano, Zanete, Luciana, Terezinha, Lédio, Lui, Lelene, Quênia e Vandeco. Na volta tivemos a companhia da Dona Gilda, uma simpática senhora de 96 anos, sendo a única moradora que ainda reside no Morro Bicudo.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Mampituba: "Terra dos Vales e das Riquezas Naturais"
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1XID0AWIoLZouJJlimlqdiuYwNBReNSltPw9Owz3XezNx3giLccJiSjzDE_pZtYRLyf94F6eFYUxw0iN_hX0PyuN1NLvmh6ubCdESkcDqxKQXLAbmbRdXJQg0ABPkLkE6iqmtZDQoneA/s400/Vales+de+mampituba.bmp)
No município de Mampituba não existem tantos canyons como em Praia Grande ou Jacinto Machado. Como praticamente não fazemos divisa com os campos de cima da serra nosso relevo é mais rico em Serras, Altos Morros, Rios e Vales, que fazem de mampituba um lugar riquíssimo em belezas naturais.
Confira na imagem do satélite a localização de nosso município e como os vales estão distribuídos em nosso território.
Turismo Religioso II - Santa Luzia
A comunidade de Santa Luzia é a menor comunidade do município de Mampituba, contando com menos de 10 famílias. Porém todo ano em dezembro a Festa da Padroeira atrai a visita de muitos devotos, tornando esta uma das maiores festas religiosas da região.
Outro atrativo da comunidade é conhecer a igreja, uma construção inovadora que permite uma participação maior da comunidade na festa que acontece sempre em meados de dezembro, época de forte calor. A inciativa de construir a igreja aberta foi muito acertada, tornando este um dos atrativos a mais para se conhecer a pequena comunidade de santa Luzia.
Turismo Religioso I - Vila Brocca
Vila Brocca até o ano de 1974 era a maior comunidade da região pertencente hoje ao município de Mampituba, além de possuir um grande número de famílias, a comunidade crescia e o comércio era um dos mais estruturados da região. Porém no dia 24 de março daquele ano este crescimento foi interrompido devido a grande enchente que destruiu a comunidade ocasionando a morte de mais de 20 pessoas na comunidade. Os que sobreviveram ficaram sem casa, sem terras cultiváveis, sem destino e o remédio pra maioria foi sair da comunidade e reconstruir suas vidas em centro maiores principalmente Torres e Porto Alegre.
Estas pessoas porém nunca esqueceram Vila Brocca e sua padroeira Nossa Senhora Aparecida, e todo ano em outubro voltam a comunidade matar a saudade e rever os velhos amigos. A Festa em honra a Nossa Senhora Aparecida é hoje a maior festa religiosa da região, onde todos os anos os devotos da padroeira do Brasil visitam Vila Brocca, muitos deles para pagar promessas e agradecer por graças alcançadas.
Muitas pessoas sobreviveram aquela enchente dentro da Igreja da comunidade e contam que as águas invadiram a casa até chegar aos pés de Nossa Senhora quando a enchente acabou e as águas começaram a baixar.
Música, Bananal, Caminhada, Cachoeira e um delicioso café com mistura. Tudo num só lugar! Que tal?
Estamos elaborando um roteiro turístico em Mampituba, onde os visitantes poderão conhecer um pouco de nossas belezas naturais e a simplicidade e o carinho de nossa gente. E sem dúvida um lugar que não ficar de fora é a propriedade do Sr. João Delfino em Rio de Dentro, lá é possível realizar uma pequena caminhada de 5 minutos no meio de um bananal onde se tem acesso a linda Cascata do Delfino com 30 metros de altura, na volta será possível apreciar um delicioso "café com mistura" ao som de João e sua viola caipira, tudo isso num ambiente muito agradável.
Museu da Estância
Localizado a 15 km da sede o Museu da Estância funciona na propriedade do Sr. Vílson José do Nascimento econta hoje com um acervo de 20.000 peças. Tudo começou em 1984 quando Vílson não querendo se desfazer dos objetos antigos que era de seu pai e logo após vieram a doação de vários amigos que muito contribuiram para o acervo do colecionador até chegar hoje na incrível quantia de 20 mil peças.
No local anos depois batizado com o nome de "Museu da Estância" em homenagem ao nome da comunidade podemos nos sentirmos de volta ao passado graças a grande variedade de objetos que vão desde ferramentas, utensílios domésticos, peças de automóveis, rádios, enfeites, LPs, caixas registradoras e algumas peças do avião que caiu no Rio da Panela em 1973.
Mas os objetos que mais chamam a atenção são alguns que vieram de fora do país, como uma lareira doada por descendentes italianos e uma munição detonada de guerra que segundo o proprietário do museu teria vindo do Japão, da cidade de Hiroshima em 1944 após ter derrubado um caça na Segunda Guerra Mundial.
E não é só isso Vílson além de colecionador é músico e artesão, produz belos artigos em madeira como cuias de chimarrão, cinzeiros e outros ítens que vale a pena levar de recordação do Museu da Estância.
Mistérios para a arqueologia desvendar!
Na sede do município um córrego d'água chama a atenção e provoca curiosidade. Trata-s de 3 locais onde aparem escavações na pedra onde escorre a água que vem do morro. O primeiro ponto tem o formato de 2 seios cravados na pedra, o segundo do tamanho de uma banheira onde 2 ou 3 pessoas poderiam tomar banho ao mesmo tempo e o terceiro, um pouco menor, mas que impressiona mais, pela perfeição com que foi executada. Seriam provocadas pela erosão ou pelos primeiros habitantes para tomarem banho e captação de água?
Mistérios que somente a arqueologia poderá desvendar
Furna em Costãzoinho
Na comunidade de Costãozinho há apenas 3 km do centro temos uma Furna que vale a pena conhecer, com aproximadamente 30 metros de comprimento em formato de "L" ela assuta, tanto pela altura, pela escuridão como também pelo desconhecido e ttudo mais que um lugar como este apresenta, isso sem contar a quantidade de morcegos que habitam seu interior.
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